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O coração do florista Vic Meirelles bate mais forte quando ele está perto de sua coleção
de pratos. Essa coletânea foi iniciada por sua avó, D. Dulce Elisa Campos do Amaral, e
tem mais de 35 anos de história. Portanto, muito mais do que uma herança de família,
traz recordações de dona Dulce. E, particularmente, de um espaço que atualmente só
existe na memória de Vic: uma das salas da casa da avó, forrada especialmente com
feltro verde para exibir os modelos mais queridos.
Atualmente a coleção é formada por mais de duzentas peças de diferentes origens.
“Em cada viagem que faço acrescento pelo menos mais um. Tem pratos da Inglaterra,
Holanda, Índia, Itália e de todo Brasil”. As peças são de diferentes épocas, estilos e
materiais. A “mistura” reúne porcelanas Limoges e chinesa com exemplares feitos de
plástico e até palha. As aquisições não são pautadas pelo luxo. “Muito pelo contrário.
Descubro peças que me encantam em lojas de souvenir, feirinhas de coisas antigas e
até postos de gasolina. Para Vic não existe um prato preferido: “Eu gosto de todos”.
A coleção de pratos de Vic Meirelles é composta
de diversas estampas, além de exemplares de
diferentes épocas, materiais e estilos
SP arte
Em sua quinta edição, a SP Arte (Feira Internacional
de Arte de São Paulo) irá reunir – de 14 a 17 de maio
no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera – as
mais importantes galerias de arte nacionais e internacionais.
A feira conta com 80 galerias e estarão
expostas aproximadamente três mil obras. A participação
estrangeira tem dez representantes de países
como a França, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai
e Colômbia. De acordo com a diretora-geral da
SP Arte, Fernanda Feitosa, “o mercado de arte brasileiro
está maduro e o crescimento da feira é um reflexo
desse momento. Prova disso é que, mesmo diante
do cenário mundial de crise, quase todos os participantes
das edições anteriores não só reafirmaram
sua participação como aumentaram seus estandes
para mostrar mais obras de destaque”.
encontro
das artes