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Neide Senzi
Luz como elemento
emocional de design
Paisagismo
brasileiro: o desafio
de alcançar a
dimensão social
Daniela Corcuera
Materiais para
Edificações
Sustentáveis e
Saudáveis
Novas tendências
de comportamento
modificam o
mercado
Claudia Andrade
Benedito Abbud Ruth Fingerhuth Bill Martinez
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Branding:
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dias 4 e 5 de junho de 2009
o maior evento sobre arquitetura e
design de interiores do Brasil
Renomados especialistas da arquitetura e decoração
nacional discutirão importantes assuntos do setor
“Criar é tão difícil ou tão fácil como viver. E é do mesmo modo necessário.”
É na esteira desta reflexão da artista e teórica exemplar Fayga Ostrower que oferecemos
aos leitores de KAZA o prazer estético de uma edição voltada para a
ARTE. Ainda que o cenário econômico global nos leve a pôr na balança os efeitos
da crise neste mercado, nossa intenção aqui é muito mais a de reverenciar
a função da Arte enquanto expressão necessária e urgente do ser humano,
não importando época ou lugar ou credo ou crise...
Para muitos, inclusive, é em tempos difíceis que o mercado de arte revela-se
como opção alternativa e atraente de investimento. Vale notar o recorde de
vendas de obras-primas na recente Feira Europeia de Belas Artes de Maastricht,
na Holanda, que em março último foi palco de negócios milionários para marchands
de 14 países, entre colecionadores europeus, americanos e também
da China, Índia e Rússia, todos de olho em obras raras dos velhos mestres. E feiras
de arte pelo mundo inteiro não param de atrair investidores, acirrar disputas,
provocar frisson, num vaivém alimentado (também) pelo culto à beleza.
Sim, porque não dá para viver sem a Arte. E o gigantesco acervo acumulado
na história da nossa civilização, convenhamos, é magnífico! Fiquemos então
com a beleza, com a sensação de plenitude que uma obra de arte provoca,
instaura, inspira... Na balança do tempo, se de um lado, hoje, pesa a crise, de
outro o peso é da celebração, com a arte brasileira contemporânea convocando
olhares e aplausos da crítica internacional: primeiro Vik Muniz, agora
Mira Schendel no MoMA em Nova York, Beatriz Milhazes na Fondation Cartier
em Paris...Que cada um de nós ache belo tudo o que puder!
KAZA convidou três curadores admiráveis – Carlos von Schmidt, Fabio Cimino
e Jacopo Crivelli Visconti – para uma seleção que fizesse bem ao olhar e ao
imaginário de nossos leitores. Também a seleção de projetos de interiores privilegia
o valor da arte como essência em estilos de morar muito especiais. Tudo
para ser visitado e admirado sem pressa, ao sabor desse nosso tempo que, na
contramão das dificuldades, pode ganhar colorido e uma dimensão criativa
surpreendente. Depende de cada um. Por que, afinal, viver pode ser difícil...ou
fácil...Mas absolutamente necessário.
Claudia Ferraz
21
ARTE Team, de Vik Muniz, 1999.
Gravura de Flávio de Carvalho, 1972.
S/T, Beatriz Milhazes, 1994
S/T, Amilcar de Castro, 1988
Meninas jogando peteca, Orlando Teruz, 1976.
agradecimentos: Escritório de Arte James Lisboa (www.escritoriodearte.com)