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Patchwork

Por Flávio Nogueira

Direto do guarda-roupa para os ambientes da casa. Com isso em mente, sempre é bom estar de olhos (bem abertos) no universo da moda. Entre as coleções para o inverno de 2011 – apresentadas na última edição do São Paulo Fashion Week – , as grifes Huis Clos, Fause Haten e Triton apostaram no patchwork: o tradicional trabalho com retalhos de tecidos, em diversas estampas, cores e dimensões. Na Europa, a técnica é considerada um clássico por modernizar espaços com diferentes aplicações; nos Estados Unidos têm forte ligação histórica, especialmente nas regiões rurais onde eram praticadas desde os tempos da colonização. Para as mulheres essa atividade tinha importância social devido à colaboração na montagem do artesanato e também pretexto para reunir as vizinhas em bate papos, enquanto usavam suas agulhas unindo prazer e simpatia mútua como única forma de expressão artística. Com esse start na moda, o patchwork avança no décor. Atualmente não está restrito somente aos tecidos, mas também em combinações de cerâmicas, papeis de parede e até madeiras. Tudo isso com um pantone variado de cores. A técnica (que é conhecida desde o Egito antigo) ressurge com conexões de pequenas imagens que sintetizam uma arte completa e expressam a satisfação dos sentidos Com esse ressurgimento modernizado, o patch assume versões inusitadas, irreverentes e cheias de estilo.

MATÉRIA PUBLICADA NA KAZA EDIÇÃO 95