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CHÃO DE FÁBRICA

 

Max Motta herdou do pai, o arquiteto Carlos Motta o talento para criar peças únicas 

POR FLORA MONTEIRO

Chao de fabrica

Quando criança, Max Motta não podia entrar na marcenaria do pai, o arquiteto Carlos Motta, pois as máquinas e ferramentas representavam um perigo para o menino fução. Hoje, com o curso de Design de Produto quase concluído, o rapaz não só é muito bem-vindo por ali como vem fazendo bonito entre as geringonças. “Estou todos os dias junto com o meu pai, conversando sobre meus projetos e aprendendo novas técnicas”, conta. Descontraídas, classudas e muito bem acabadas, a poltrona Saruê e a mesa Pólen acabaram de sair de sua prancheta. A julgar por elas, Max tem tudo – e mais um pouco – para ir longe.

Design na veia

Dos mobiliários desenvolvidos pelo arquiteto Carlinhos Motta para a biblioteca Brasiliana de Guita e José Mindlin, inaugurada em março na USP, sobraram alguns restos de madeira Lyptus. Quando se deparou com o material na marcenaria do pai, Max Motta decidiu reaproveitá-lo, dando vida à mesa Pólen. “Gosto de trabalhar com a madeira, mas meu trabalho ainda não tem uma identidade clara. Isso vem com o tempo”, diz ele, que usou e abusou do ferro no desenvolvimento da poltrona.     

max.motta@hotmail.com

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