Revista Kaza Ano 12 Número 128 - Janeiro 2014
50 Kaza janeiro 2014
Durante a noite os
painéis de bambu
são levemente
retroiluminados pela
luz artificial que
vem dos ambientes
Kaza janeiro 2014 51
Casas | pandora ao BAMBU
SOL DE VERÃO
Servindo de divisória
linear entre o estar e a
sala de jantar, o móvel
de apoio tem desenho
do Studio mk27.
Cadeiras de acrílico
transparente de
Philippe Starck para
a Kartell. À esquerda,
painéis de bambu e a
piscina com pastilhas
verdes Vidrotil
tipo camarão oferecem a vista do mar. Fechadas, filtram os raios
solares que se projetam pela casa e se desvanecem no piso
como uma sombra quadriculada de um muxarabi. O quebra-sol
preenche, de ponta a ponta, as fachadas e esconde as vigas de
concreto que sustentam o vão de 10,5 metros.
De acordo com o estúdio, Marcio queria que a casa lembrasse
uma caixa mágica. “Em nenhum momento se consegue perceber
onde a casa se abre”, afirma o arquiteto. Essa é outra característica
de seu trabalho. À primeira vista pode parecer que suas casas
não têm janelas, mas com uma observação mais atenta percebe-
-se, com surpresa, que estão escondidas dentro das “caixas”. Na
casa de Ilhabela, a mágica tem 40 painéis com 3,7 metros de altura
e de 0,8 m a 1 metro de largura compostos por dois planos
de réguas de bambu parafusados em uma estrutura de alumínio
anodizado. Como todo bom truque, seu desenvolvimento foi meticulosamente
pensado durante quase um ano e exigiu o desenvolvimento
de três protótipos. O efeito foi tão bom e tão adequado
para uma casa de praia, que foi a primeira vez que o bambu
foi especificado para um projeto do Studio mk27. Para o arquite
Revista Kaza Ano 12 Número 128 - Janeiro 2014
50 Kaza janeiro 2014
Durante a noite os
painéis de bambu
são levemente
retroiluminados pela
luz artificial que
vem dos ambientes
Kaza janeiro 2014 51
Casas | pandora ao BAMBU
SOL DE VERÃO
Servindo de divisória
linear entre o estar e a
sala de jantar, o móvel
de apoio tem desenho
do Studio mk27.
Cadeiras de acrílico
transparente de
Philippe Starck para
a Kartell. À esquerda,
painéis de bambu e a
piscina com pastilhas
verdes Vidrotil
tipo camarão oferecem a vista do mar. Fechadas, filtram os raios
solares que se projetam pela casa e se desvanecem no piso
como uma sombra quadriculada de um muxarabi. O quebra-sol
preenche, de ponta a ponta, as fachadas e esconde as vigas de
concreto que sustentam o vão de 10,5 metros.
De acordo com o estúdio, Marcio queria que a casa lembrasse
uma caixa mágica. “Em nenhum momento se consegue perceber
onde a casa se abre”, afirma o arquiteto. Essa é outra característica
de seu trabalho. À primeira vista pode parecer que suas casas
não têm janelas, mas com uma observação mais atenta percebe-
-se, com surpresa, que estão escondidas dentro das “caixas”. Na
casa de Ilhabela, a mágica tem 40 painéis com 3,7 metros de altura
e de 0,8 m a 1 metro de largura compostos por dois planos
de réguas de bambu parafusados em uma estrutura de alumínio
anodizado. Como todo bom truque, seu desenvolvimento foi meticulosamente
pensado durante quase um ano e exigiu o desenvolvimento
de três protótipos. O efeito foi tão bom e tão adequado
para uma casa de praia, que foi a primeira vez que o bambu
foi especificado para um projeto do Studio mk27. Para o arquite