projetos bancos de investimentos
unibanco na velocidade do mercado
Com a mesma rapidez dos acontecimentos no mercado
financeiro, os planos do Unibanco mudaram antes
do término da reforma do edifício UBB, na avenida Eusébio
Matoso, em São Paulo. O retrofit estava quase
concluído quando o chefe da Engenharia, Alexandre
Magno, foi comunicado da nova estratégia da empresa
para sua divisão de investimentos. Uma nova vicepresidência
seria criada e o banco de atacado seria
separado do banco de investimento.
Magno conta que foi necessário preparar um andar
para atender esta nova hierarquia e segregar a corretora
em um ambiente só para ela. Além disso, estas
duas áreas deveriam estar próximas, pois é comum o
cliente visitar a mesa de operações. A solução foi reformar
o vigésimo andar para a vice-presidência e o
décimo nono para a corretora de valores.
Para o primeiro, foi mantido o mesmo padrão visual do
espaço Private do banco. Já o segundo, teve como base
o projeto padrão usado em todos os escritórios do Unibanco,
respeitando-se a o caráter reservado que caracteriza
esse tipo de operação. Uma divisória de vidro envolve
todo o andar, delimitando a área à qual só tem acesso
aqueles que trabalham ali ou têm permissão para isso. Esta
divisória garante a privacidade para o trabalho e a transparência
necessária para transmitir confiança ao cliente.
O projeto diferenciado do Banco de Investimento prima
pela sofisticação. A recepção tem o piso e o balcão revestidos
com mármore, além de divisórias de madeira clara.
Neste espaço são expostas algumas obras de arte pertencentes
ao Instituto Moreira Salles. As peças - quadros
e esculturas - são escolhidas por um curador do Instituto.
A sofisticação do projeto do setor Private do Unibanco
deu forma à nova área de investimentos. As
obras de arte cedidas pelo Instituto Moreira Salles
dão um toque de refinamento à recepção. A parte
operacional segue o estilo do escritório padrão
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