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especial divisórias
espaços
racionais
Com todas as possibilidades de acabamentos disponíveis
hoje no mercado, como vidro, madeira, tecido, couro
ou fórmica, as divisórias não apenas são a base da organização
espacial, como também decoram os ambientes
corporativos, além de proporcionar conforto acústico e
embutir todo o cabeamento dos equipamentos do escritório.
A arquiteta Moema Wertheimer, da WM Arquitetura,
expõe que uma “boa divisória é aquela que agrega
funcionalidade e um grande impacto estético”.
A arquiteta Claudia Albertini ,diretora de Criação e Incorporação
do escritório Fernanda Marques Arquitetos
Associados, comenta que alguns materiais são clássicos,
como vidro e couro, por exemplo. “As novidades
vêm com o aprimoramento dos detalhes e soluções,
como perfis mais esbeltos e delicados, peles de vidro
com estrutura embutida, pouco visível, materiais mais
sofisticados, como perfis cromados, em aço inox.”
Moema acredita que não existe uma tendência em
divisórias: “Depende muito da inspiração do arquiteto
e das necessidades do cliente para definirmos, por
exemplo, o grau de privacidade ou de transparência,
visando maior comunicação e sinergia das equipes.”
Acabamentos em tecido, alumínio, padrões em madeirado
e vidros pintados trazem novas possibilidades estéticas
aos arquitetos. Mas a preocupação com o conforto
acústico está presente em quase todos os ambientes,
principalmente quando o biombo (como é chamada a
divisória baixa) é requisitado para garantir a privacidade,
porém, mantendo o contato visual nos escritórios cuja
filosofia defende a interação entre os colaboradores.
Quanto à altura ideal, os arquitetos Claudia Andrade e
Marcos Azevedo, do escritório Andrade Azevedo Arquitetura
Corporativa, recomendam: se o ambiente é para
interagir, os biombos devem ter, no máximo, 1,10m de
altura; se for para ter privacidade visual sentado, acima de
1,20 m; já se a intenção é ter visão em pé, no máximo 1,60
m. Acima disso, a privacidade visual está garantida. “Porém,
cuidado, pois a privacidade auditiva só será garantida
com uma divisória piso-teto acústica”, eles lembram.
Elas, sim, possibilitam maior conforto sonoro e a segregação
de áreas da empresa. “Por isso, variáveis como
a infraestrutura do edifício, necessidades do cliente,
cultura empresarial, dentre outros quesitos são fundamentais
para definir o tipo de ocupação espacial para
um local de trabalho”, comenta o arquiteto Marcos Aldrighi,
da Piratininga Arquitetos Associados.
Por Claudia Manzzano
Foto: Leornado Finotti
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Estilo
Neste escritório de advocacia, projetado pelos arquitetos
Mauricio Patrinicola e Nora de Queiroz, da pa3arquitetura, a luz se insinua discretamente
entre as frestas dos quadros de vidros com película vinílica jateada. Eles compõem as divisórias piso-teto da linha Theia
da Abatex, com estrutura em alumínio polido alto brilho. As divisórias são produzidas conforme as Normas da ABNT e sob a forma
de sistema, ou seja, uma combinação racional de partes coordenadas. A montagem é planejada, rápida e lógica. O
sistema permite liberdade na configuração dos módulos e vários acabamentos, como o
deste projeto.
Fabricante: Abatex
Carapicuíba, SP, (11) 4186 9600