Revista Kaza
Edição 84 - Ano 8
imaginário fotos alexandre pirani
a luz
como
escultura
Com uma linhagem singular, as luminárias
criadas por Adriana Yazbek renovam-se
a cada estação como delicados poemas
feitos de luz
Desde a infância, a designer Adriana Yazbek sempre foi interessada
por luz. Onde sua memória alcança, ela lembra que um
dos seus passatempos de menina era observar – com bastante
atenção – a luz do Sol e suas diferentes transformações ao
longo do dia. Mais tarde, ao estudar Arquitetura na Universidade
de São Paulo, aprendeu que uma boa iluminação é capaz de
promover uma sensação de bem-estar na ambientação de espaços.
Depois, a Psicologia clareou suas ideias ao revelar que
os objetos carregam uma carga emocional. Para completar sua
fase de formação, o curso livre de Cenografia mostrou um jeito
diferente de ver a luz a partir da construção de um ambiente
numa dimensão poética.
Todos esses estágios de aprendizado na vida de Adriana Yazbek
talvez expliquem o estado de perplexidade e encantamento
que surge em qualquer pessoa ao se deparar pela primeira
vez, com suas enigmáticas luminárias, moldadas artesanal-
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Revista Kaza
Edição 84 - Ano 8
Na foto maior, conjunto de luminárias em processo
de confecção revestidas com malha antes
da aplicação do papel japonês. Ao lado, no alto,
detalhe de escultura de parede feita em arame
e papel japonês. Nas fotos menores, escultura
de papel machê e bolsa feita à mão com papel
japonês, arame e seda