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Homenagem ao dia do arquiteto e engenheiro

Arquitetos e Engenheiros: vamos comemorar este dia

O dia 11 de dezembro é marcado por duas grandes comemorações em nosso segmento, é dia do Arquiteto e dia do Engenheiro.

No dicionário a palavra arquiteto, vem do grego arkhitektôn que significa “construtor principal”.  É ele o profissional responsável pelo projeto, supervisão e execução de obras de arquitetura. Já o engenheiro traz na bagagem uma formação técnico-científica que o torna capaz de resolver problemas tecnológicos ligados à concepção, realização e implementação de produtos, sistema ou serviços.

Falando de modo mais prático e atual, o engenheiro e o arquiteto são os responsáveis pela elaboração de projetos, escolha de materiais, definição de acabamento, administração da mão-de-obra, além de dominar as técnicas e metodologias necessárias para o desenvolvimento de uma construção ou reforma, incluindo o gerenciamento de instalações elétricas, hidráulicas, esgoto, gás, estrutura e paisagismo.

Profissionais indispensáveis na construção de qualquer projeto, os engenheiros e arquitetos são responsáveis, no Brasil, por 70% do Produto Interno Bruto (pib), segundo matéria divulgada no CREA-DF, assinada pela Engenheira Civil Lélia Barbosa de Sousa Sá, presidente Crea-DF.

E para estas grandes personalidades que mudam literalmente constroem nosso País, deixamos os parabéns por um dia mais do que especial. 

Confira o recado deixado por três grandes profissionais destes segmentos

“Em todas as épocas e civilizações, a arquitetura sempre representou a expressão mais visível e permanente do patamar de desenvolvimento cultural e tecnológico dos povos. Neste momento brasileiro, ás vésperas de hospedarmos os dois principais eventos esportivos globais e em franco processo de expansão econômica, a arquitetura volta a representar uma extraordinária oportunidade de alavancagem e uma ferramenta mercadológica poderosa para o País, como o foi nas décadas de 50 e 60 do século passado.
Neste sentido, nas últimas décadas muitas nações ofereceram exemplos extraordinários  de como promover, através da arquitetura, a construção de uma imagem nacional qualificada de alta visibilidade, com todas as conseqüências geopolíticas e econômicas decorrentes.
Esta imagem é constituída, além dos aspectos sócio-culturais óbvios, por valores como talento, criatividade, tecnologia, consciência ambiental, eficiência gerencial, todos eles sintetizados na arquitetura que cada povo é capaz de produzir em cada estágio de sua história cultural.
Os próximos anos nos apresentam desafios imensos, que nos confrontam com nossas fragilidades congênitas de formação profissional, de planejamento e de organização, mas nos oferecem também oportunidades fantásticas para uma posição de nova relevância no contexto global do século XXI.
Aos arquitetos brasileiros desta e das próximas gerações caberá instrumentar-se melhor e urgentemente para assumir e exercer o papel que o futuro próximo lhes oferece e exige”.
Jorge Königsberger, da Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados


“A profissão de engenheiro é uma daquelas em que o homem se realiza porque pensa e faz. Torna concreto o que planeja e planeja para alcançar soluções. Quando a gente se dá conta disso, percebe a própria colocação na sociedade. Independente do esforço que cada um teve de fazer para se formar como profissional, devemos a essa sociedade o fato de sermos engenheiros. É ela que cria as condições para que essa profissão seja necessária e possa ser exercida.
O dia do engenheiro deve celebrar a ética, ou seja, essa noção clara que o engenheiro deve ter de sua função na sociedade em que vive. E ser ético é, antes de tudo, colocar o bem dessa sociedade em primeiro lugar.
Para quem começa, que vê hoje um horizonte de oportunidades de crescer profissional e financeiramente, diria que além da ética deve haver sempre um grande empenho em dar consistência ao título de engenheiro, procurando sempre uma capacitação crescente. Salário e cargo vêm como uma contingência dessa capacitação e dessa ética”.
Cláudio Creazzo Puga, engenheiro sócio fundador e diretor da Cláudio Puga & Engenheiros Associados.


“Estamos em tempos de grandes conquistas, aproxima-se a Copa e as Olimpíadas e junto a estes eventos chega um momento importante em que se constrói obras atípicas. E este é o momento de criar marcos e identidades, é uma oportunidade que deve ser muito bem explorada. Em uma obra como estádios olímpicos são feitos investimentos maciços, em uso temporário que passa a ter uso definitivo. Esta é uma oportunidade de participação efetiva dos arquitetos, dos experientes aos mais jovens. E para este, meu conselho é “invista nos novos programas, como o BIM - Building Information Modeling (Modelo de Informação da Construção), por exemplo. A tendência é de demanda crescente nos escritórios e, com certeza, esta será a ferramenta do futuro. Sucesso!”.
Roberto Aflalo, arquiteto da Aflalo & Gasperini